sexta-feira, 30 de março de 2012

Rainy Days

Sabe bem voltar a ver-te, a cheirar-te, a ficar húmido cá por dentro quando me tocas, retorcido, de olhar fixo na janela enquanto te vejo passar...
Às vezes só de te sentir...

Assim fico sempre que voltas e há tanto que não te via..
Tens andado longe, distante. Porque te fazes de tão dificil. Quando apareces, vens de vóz tremula, frágil e sempre sem tempo para ficar. És insugura, lá bem dentro de ti. Não sonhas, e cada vez menos fazes parte dos meus sonhos.
Estico a mão e não te sinto, uma mão de pele seca e quebradiça esquecida do teu toque e do teu poder.
Hoje voltas-te, se não foi para ficar não importa, o que importa é que o fizes-te com alma! Molhaste-me da cabeça aos pés, marcaste o meu coração e vincaste o meu corpo. Agora em casa, debaixo de um cobertor, espirro num contentamento insessante.
Podes estar mais distante, mas hoje completaste-me cá de dentro até ao meu mais longinquo exterior.



Rainy days... Chuva, até que enfim!

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