Sempre gostei ir à janela espreitar o luar. Sempre o fiz desde que me lembro. Desde a altura dos bicos de pés...
Hoje faço-o novamente. Abro a janela que dá para as trazeiras do meu prédio e lá está ela.
Bonita e serena, como sempre.
Lá fora tudo calado, e mesmo assim ouço o ruido de sempre, lá ao fundo...
Imagino que seja dos carros que atravessam a 25 de Abril, dos gritos no Bairro alto, das conversas de rua e o sussurro de todos os primeiros beijos que agora devem estar para acontecer.
O ruído de Lisboa,
bonito e sereno, como sempre.
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