quinta-feira, 23 de maio de 2013

Casar, a nossa existência, porquê e até quando?

Até onde cada um de nós irá?
O que cada um de nós irá fazer?
O que terei eu como missão cá neste mundo? 
Será a minha missão ser apenas feliz? Deverei eu matar-me a trabalhar para criar riqueza para os outros que não eu? Até que ponto o meu conforto valerá assim tanto, ou custará ele uma barbaridade?
Será que isto é não passa de um concurso de amizades? Existirá um pódio no final da vida para aqueles que mais laços criaram? Ou para aqueles que mais serão lembrados? Para isso contará apenas as coisas boas ou também as coisas más? As duas deixam marca, qui çá, mais as piores... Se assim for porque é que deveremos fazer o bem? Será que o que vale mais pontos é aquilo que nos faz sentir melhor? E se o bem me fizer sentir melhor?... E o guia para fazer as coisas bem? Alguém o tem? 
Porque é que começamos todos do ZERO (0)? Sujeitos a tudo aquilo que alguém nos vai passando com o passar do tempo. Será isto uma rota de vai-vem? De uma caminhada penosa até um magestoso climax, para depois descer dolorosamente até à desolação?
Estou a pouco mais de um mês de me casar. 
Às vezes penso que não estou bem dentro de toda a dimensão da coisa. Passamos meses a fio a preparar um dia, e quando damos conta, nem temos tempo para gozar os meses que antecedem o dia. Será esta a sina da nossa vida? Caminhar em função de um objectivo, que assim que atingido, e obtido o climax, se segue um atrofiar progressivo, até que novo desafio se depare?
Confesso que para agora este é o meu maior desafio. 
Os dias sucedem-se vertiginosamente, e a responsabilidade vai aumentando  Poucas são as vezes na nossa vida em que somos figuras de proa. Esta será uma delas... Fácil não será decerto, mas fortalecedora será certamente. 
Depois... depois resta desfrutar. 
Somos novos, os dias não param de chegar, o sol continua a levantar-se todos os dias e o cheiro a primavera, ainda nos brinda em dispersas pinceladas.
Eu vou casar, e depois?
O depois o dirá!...
Com paixão, amor e felicidade caminharemos até onde nos levar a idade!


2 comentários:

  1. Mmm, acho que um dos maiores desafios da vida humana é precisamente aproveitarmos o momento, mesmo que estejamos a correr para um objectivo ou para um dia! Depois desse dia há-de ser bom, como tem sido até agora. O sabor pode variar, como se passássemos de um gelado de baunilha para o de morango. Mas é fresco e doce, não deixa de ser gelado!
    Parabéns por estares no caminho de um objectivo :) Podemos questionar pelo meio, mas o coração é que manda!

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  2. Nem mais:)
    Excelente analogia;)Explica muita coisa!mesmo.

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