sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Cores que ganham cheiro


A passada já se tinha sincronizado com a respiração, e tinha acabado de entrar no modo automático, quando um, outro, e mais outro, pingos de chuva, começam a cair.

Desabou ali uma tromba de água, de uma forma copiosamente desencorajadora que rapidamente me começei a achar um pouco estupido. Ali sozinho, sem ninguém à vista, debaixo de chuva pesada em calções e T-xirt.

Primeiro, acelerei, depois abrandei, e sem saber bem o que fazer perdi o ritmo de corrida, até que me centrei no cheiro a natureza molhada.

Não era apenas a terra. Era cheiro a verde e castanho. Molhados. Sim, porque hoje, posso dizer que as cores ganharam cheiro!

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